Perguntas estúpidas
A culpa da baixa produtividade é dos trabalhadores ou dos patrões?
Pergunta estúpida, porque é óbvio ser de ambos. Claro que se as chefias não mobilizarem, não tiverem estratégia, por mais boa vontade que os trabalhadores tenham, nada se pode fazer. O contrário já não é bem assim. Mas como todos sabemos, mesmo com correcta estimulação e dinamização das chefias há muitos "trabalhadores" que querem mesmo é fazer o mínimo.
Mas não é só com apelos e medidas vindas de cima que conseguimos melhorar. Não falta aos portugueses capacidade de trabalho, nem temos uma excepcional falta de seriedade. Acontece que a nossa atitude cultural face ao trabalho e a todas as acções rotineiras é como se fossem uma espécie de castigo. Esta atitude tem séculos, e as velhas gerações passam às mais novas mesmo sem se aperceberem, queixando-se por tudo e por nada, falando mal dos patrões, dos colegas, das obrigações, do sofrimento, do stress, da falta de tempo...
Não existe a atitude de ver o trabalho como uma forma de progressão pessoal (apenas como progressão financeira ou elevação de estatuto, para os “felizardos”). Estas atitudes só são possíveis de implementar com uma maior consciência espiritual, que não está forçosamente ligada à religião. Espiritual no sentido de cada um ter maior consciência de si mesmo e se aperceber que a satisfação do trabalho está directamente relacionada com a qualidade do mesmo.
Pergunta estúpida, porque é óbvio ser de ambos. Claro que se as chefias não mobilizarem, não tiverem estratégia, por mais boa vontade que os trabalhadores tenham, nada se pode fazer. O contrário já não é bem assim. Mas como todos sabemos, mesmo com correcta estimulação e dinamização das chefias há muitos "trabalhadores" que querem mesmo é fazer o mínimo.
Mas não é só com apelos e medidas vindas de cima que conseguimos melhorar. Não falta aos portugueses capacidade de trabalho, nem temos uma excepcional falta de seriedade. Acontece que a nossa atitude cultural face ao trabalho e a todas as acções rotineiras é como se fossem uma espécie de castigo. Esta atitude tem séculos, e as velhas gerações passam às mais novas mesmo sem se aperceberem, queixando-se por tudo e por nada, falando mal dos patrões, dos colegas, das obrigações, do sofrimento, do stress, da falta de tempo...
Não existe a atitude de ver o trabalho como uma forma de progressão pessoal (apenas como progressão financeira ou elevação de estatuto, para os “felizardos”). Estas atitudes só são possíveis de implementar com uma maior consciência espiritual, que não está forçosamente ligada à religião. Espiritual no sentido de cada um ter maior consciência de si mesmo e se aperceber que a satisfação do trabalho está directamente relacionada com a qualidade do mesmo.
MC
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