A extrema-direita sai à rua
O recente assalto em matilha na praia de Carcavelos foi um pretexto que a extrema-direita portuguesa utilizou para anunciar uma manifestação pública. Trata-se de uma tentativa de utilizar em benefício próprio a insegurança de muitas pessoas, conjugada com laivos de xenofobia que são frequentes neste país. Conjugando isto ainda com um já longo período de debilidade económica e com poucas perspectivas de melhoria, seria de prever que este tipo de movimentações tivesse algum apoio, nem que fosse circunstancial.
Contudo, a última manifestação da extrema-direita portuguesa teve cerca de 150 participantes, não sendo de esperar um apoio muito maior desta vez. A conclusão que podemos tirar é simples: A extrema-direita em Portugal não existe, não passam de meia dúzia de jovens com traumas mal resolvidos e com dificuldades de adaptação. Claro que ainda há bastantes saudosistas do antigo regime, mas nesta altura quantos deles não estarão a chorar lágrimas por Álvaro Cunhal?
Contudo, a última manifestação da extrema-direita portuguesa teve cerca de 150 participantes, não sendo de esperar um apoio muito maior desta vez. A conclusão que podemos tirar é simples: A extrema-direita em Portugal não existe, não passam de meia dúzia de jovens com traumas mal resolvidos e com dificuldades de adaptação. Claro que ainda há bastantes saudosistas do antigo regime, mas nesta altura quantos deles não estarão a chorar lágrimas por Álvaro Cunhal?
Mas não existindo extrema-direita em Portugal, que sentido tem toda aquela ladainha antifascista que muitos ainda têm na ponta da língua? Compreendo que tem um lado romântico ser um D. Quixote dos tempos modernos, que luta contra moinhos de vento (os fascistas inexistentes). O que não compreendo é a credibilidade que é dada e estes Quixotes, assim como as suas versões mais “modernaças”, que são os ecologistas radicais e os anti-globalistas. Também temos medo de ser sérios?
MC
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